Quem investe na Bolsa lê nas entrelinhas, absorve dados, tendências, joga com as expectativas, arrisca e ou ganha ou perde; raramente “fica em casa”. Claro que há excepções, claro que há investidores “corredores de fundo” que não saltitam de empresa para empresa, que confiam nos conselhos do seu gestor de conta, que não têm pressa de ganhar e muito menos de perder. Querem um exemplo? Os que no início da empresa compraram EDP Renováveis a 8 euros e que agora pensam estar para breve a recuperação, quando estão a perder de mais de 25%. São eles, mais os investidores institucionais e os Fundos de Investimento, que garantem as tendências de longo prazo e as curvas longas. Mas é nos picos dessas “curvas longas” que muitos hoje bebem oportunidades e realizam mais-valias.
Estas mais-valias de acções detidas por menos de um ano estão sujeitas a IRS, pelo que o Estado também ganha com o arrojo dos destemidos. Mas alguém pensará deixar de querer ganhar só porque o Estado fica com 20% dos ganhos?
Entretanto, verificaram-se estar no bom caminho, alguns prognósticos aqui avançados há umas semanas. BES, BCP e BPI estão a subir e também o Grupo Sonae (a Sonae Indústria valorizou nos primeiros 4 meses do ano 60%). Obviamente que outros subiram também, tais como a Galp, EDP e EDP renováveis, mas também desceram outros. É a Bolsa!