As democracias devem ter informação livre e de qualidade. A comunicação social vive uma crise sem precedentes. Poucos serão os títulos nacionais que lhe vão sobreviver. E também os regionais se verão menos promissores, sem espaço para irem além dos territórios de implantação, onde cada vez haverá menos pessoas…
Para as notícias que o não são, tudo aparecerá reproduzido nas manhãs televisivas e nas redes sociais de cada um de nós.
Já para os temas e artigos de opinião mais técnicos e exigentes, tenderemos a procurar o Linkedin dos autores. Esta rede é hoje uma rede de aprendizagem e de partilha de conhecimento técnico e científico.
Para conhecimentos específicos de uma área de atividade ou do saber, vamos procurar informação nos Portais e Plataformas mais institucionais e cada vez são mais os disponíveis e crescentemente intuitivos e fáceis de aceder e “navegar”.
Com a queda nas vendas, cai a publicidade e a roda não pára até parar a rotativa de impressão dos jornais e revistas.
O jornalismo de investigação e escrutinador objetivo de más práticas, precisamente um dos que mais enforma a construção das democracias, será o primeiro a cair, abalando a consolidação da democracia.
Seria preciso fazermos algo sobre isto. Seria bom termos jornais de referência de objetividade inquestionável. A sua falta será dolorosamente sentida…