Uma década é um apreciável período de tempo. É o tempo de cada Presidente da República (considerando uma reeleição), é o tempo das Administrações de empresas desenvolverem uma estratégia e será o tempo médio de uma equipa autárquica, compreendendo já uma, ou mesmo duas, reeleições.
É um período suficiente longo para se mostrar trabalho, seja numa associação, uma empresa ou uma entidade pública. São 10 anos. É muito tempo e, contudo, eles passam num instante!… Passam mesmo a correr.
Por isso, convido o leitor amigo a refletir e a pensar onde estará daqui a 10 anos – se a providência divina deixar – e pensar em qual será o seu salário daqui a 10 anos, o número de filhos, o emprego ou o negócio, a carreira ou o setor de atividade e o ordenado ou o lucro…
Onde quer o leitor estar daqui em 10 anos?
Em que localidade, em que país e a fazer o quê?
Se acha que alguém – para além de si próprio – vai influenciar mais o seu futuro para os próximos 10 anos, desengane-se! É, sobretudo, de si que depende o sucesso ou o infortúnio. Também dependerá das escolhas coletivas e das conjunturas, mas acredite que é de si que mais dependerá um bom ou mau resultado.
Por isso, ainda que por breves minutos, concentre-se em si mesmo e pense onde se encontrará daqui a 10 anos, o que estará a fazer? Quanto ganhará? Quais as suas fontes de receita e as principais despesas… Onde quer estar? Em que carreira? A liderar ou a ser liderado? Acomodado ou na luta de navegar as ondas de mudança?!
O que vai fazer para que os 10 anos lhe sorriam?