Esta empresa pública, a par de 12 hospitais do Serviço Nacional de Saúde, está identificada pelo FMI entre as entidades com maiores desequilíbrios financeiros. Até ao final do mês de abril terão de estar concluídos planos específicos que visam garantir a sustentabilidade destas empresas públicas, pode ler-se no documento do FMI hoje conhecido relativo à 11ª avaliação regular do ajustamento.
No caso dos hospitais, a estratégia para reduzir as dívidas vencidas – as chamadas ‘arrears’ – passará também por um reforço de 300 milhões de euros, valor que será transferido nas próximas semanas para estas instituições de saúde, tal como anunciou a Ministra das Finanças na semana passada. Quanto à CP, “está a ser desenvolvida uma nova estratégia de gestão da dívida, que será discutida em maior detalhe durante a 12ª avaliação”, refere o documento.
No documento do Conselho Europeu sobre a 11ª avaliação, a CP já era identificada como uma das empresas públicas em maiores dificuldades no que respeita às dívidas vencidas.
