Guarda vai receber comemorações do 10 de junho

O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, considerou esta segunda-feira que a realização das comemorações oficiais do 10 de junho na cidade é uma “oportunidade” para esta “afirmar a suas potencialidades”. Trata-se de uma distinção estimulante para a vida coletiva da cidade mais alta do país e constitui uma oportunidade de afirmar as suas potencialidades, a sua ímpar hospitalidade e o espírito empreendedor a caminho do futuro”, afirmou o autarca no início da sessão pública de Câmara, realizada esta segunda-feira na freguesia de Panoias. Esta é a segunda vez que a Guarda acolhe as comemorações oficiais do 10 de Junho, depois de também ter sido escolhida quando Ramalho Eanes ocupava o cargo de Presidente da República. O presidente da Câmara reagiu à decisão de Cavaco Silva referindo que a Guarda “regozija-se pela soberana decisão”. “Esta tão nobre distinção coloca a cidade (…) no centro da afirmação da nossa portugalidade como Pátria de muitas geografias culturais, sociais e económicas”, afirmou. O autarca eleito pela coligação PSD/CDS-PP declarou, ainda, que o momento é “de grande júbilo para os guardenses, bem como para todos os habitantes do distrito e da região, num impulso determinante para que a esperança e determinação tomem conta do destino comum”. “Esta escolha é mais um sinal do empenhamento” do Presidente da Republica “em descentralizar este tão importante acontecimento (…) a que os guardenses, aqui a residir ou na diáspora, saberão agradecer. Sentir-se-ão orgulhosos, como nunca, pela oportunidade da sua terra ser palco desta singular união dos laços comuns de Portugal no Mundo”, referiu. Disse ainda que a Guarda terá nas comemorações do 10 de Junho “mais um marco importante e inspirador para que toda a comunidade levante a sua autoestima e erga bem alto a bandeira da esperança e de Portugal”. O vereador do PS, José Igreja, disse que quando a Guarda recebeu as comemorações em 1977 “foi uma festa”, estando convencido de que em 2014 a festa será “muito superior”. É a terceira vez que Cavaco Silva escolhe para palco das comemorações uma cidade do interior do país, depois de em 2013 ter designado a cidade de Elvas e, em 2011, ter escolhido Castelo Branco. Desde que tomou posse como Presidente da República, em 2006, escolheu sempre cidades diferentes para as comemorações oficiais do 10 de Junho. Desde 1977, dezenas de cidades já receberam as comemorações do Dia de Portugal.