Ao longo de três dias, Pinhel viajou no tempo, recuando ao reinado de D. João II, o Príncipe Perfeito, responsável pela Carta Régia concedida aos moradores de Pinhel a 25 de agosto de 1485. Foi também a este monarca que ficou a dever-se a instalação das Tercenas (fábrica dos tiros) na então vila de Pinhel.
As ruas e praças do centro histórico encheram-se de mercadores vindos de vários pontos do país e também foram palco de cortejos e torneios a cavalo, música, dança, artes circenses, espetáculos de fogo, encenações e muita animação de rua.
Junto às torres do Castelo, as Tabernas serviram “apetitosos manjares” e “outras perdições”, saciando a fome e a sede dos visitantes que, uma vez mais, regressaram a Pinhel para este evento que é também uma homenagem à história da Cidade Falcão.
Na hora de fazer o balanço, o Presidente da Câmara Municipal (alcaide por estes dias), Rui Ventura, mostrou-se visivelmente satisfeito por ver que, uma vez mais, a cidade e o concelho uniram-se para dar dimensão e visibilidade a um evento que se afirmou desde o primeiro ano e que continuará a tentar surpreender em cada nova edição.
A despedida, junto ao Castelo, foi acompanhada de agradecimentos a todos aqueles que contribuíram para o sucesso da Feira Medieval: mercadores, grupos de animação e visitantes.