Assembleia Municipal aprova por unanimidade moção em defesa da saúde na Guarda

A moção aprovada é em defesa “da prestação de serviços de qualidade” na ULS e para exigir ao Governo “a totalidade da obra” da segunda fase do Hospital Sousa Martins.

A Assembleia Municipal (AM) da Guarda aprovou hoje, dia 20 de dezembro, por unanimidade, uma moção em defesa da prestação de “serviços de qualidade” pela Unidade Local de Saúde (ULS).


A moção foi apresentada pelo deputado José Rodrigues, do Movimento Pela Guarda (PG), dadas as “deficiências e debilidades” existentes na ULS, a que se junta o possível encerramento da urgência de ginecologia e obstetrícia e bloco de partos.


O deputado referiu que a população “sofre diariamente na pele dificuldades” em várias especialidades em áreas como Ortopedia, Cardiologia, Oftalmologia, Gastroenterologia, Obstetrícia e Ginecologia.


A moção aprovada é em defesa “da prestação de serviços de qualidade” na ULS e para exigir ao Governo “a totalidade da obra” da segunda fase do Hospital Sousa Martins.


Também é solicitado que o Conselho de Administração da ULS informe aquele órgão autárquico sobre o estado da situação relativamente a recursos humanos, tempos de espera e consultas, entre outros assuntos.


Aos deputados que representam o círculo eleitoral da Guarda na Assembleia da República é pedido que “lutem ativa e intensamente pela saúde na Guarda, apresentando medidas que promovam a atração de profissionais de saúde” e pela permanência da urgência de ginecologia e obstetrícia e bloco de partos.


Foram também aprovadas, por maioria, moções pelo início das operações do porto seco em 2023 e para que o Governo e o município criem condições para que as instalações para a UEPS (Unidade de Emergência de Proteção e Socorro) da GNR, sejam uma realidade no mais curto espaço de tempo.


A AM, presidida por José Relva (PG), reunida desde as 09h50, na Sala António de Almeida Santos, no edifício dos Paços do Concelho, também aprovou, por maioria, uma proposta do PSD para que a Biblioteca Municipal funcione, ou disponibilize uma sala de estudo, durante 24 horas, e outra do mesmo partido, por unanimidade, para criação de um regulamento de apoio aos atletas de alta competição.


A mesma reunião, entre outros assuntos, também aprovou votos de pesar pela morte do escritor Manuel Poppe, de 84 anos, e do professor catedrático Jaime Alberto Couto Ferreira, de 78 anos.


O voto de pesar relativo ao falecimento de Manuel Poppe foi apresentado pelas bancadas do PS e do PSD e foi lido pelo deputado socialista Virgílio Bento.


Segundo o documento, o escritor, crítico literário e dramaturgo, “nutria uma imensa paixão pela Guarda”.


O voto de pesar sobre a morte do professor Jaime Alberto Couto Ferreira, que era natural da Freguesia de Famalicão da Serra (Guarda), foi apresentado pela bancada do PS e pelo presidente da Junta daquela localidade.


Virgílio Bento, que também apresentou o voto de pesar, referiu que o nome de Jaime Alberto Couto Ferreira está “indissociavelmente ligado” ao Centro de Estudos Ibéricos, tendo pertencido ao conselho executivo entre 2001 e 2012.


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