“Serão apresentadas comunicações sobre a gestão e conservação de diversos sítios de arte rupestre da Península Ibérica, tais como arte paleolítica nas grutas da região espanhola da Cantábria e Siega Verde (Salamanca), assim como as várias manifestações gráficas e cronológicas. No fundo vamos reunir um conjunto alargado de especialistas mundiais em matéria de gestão e conservação destes sítios”, disse à Agência Lusa, a presidente da FCP, Aida Carvalho.
Outros dos objetivos do encontro, de acordo com a responsável, é fazer uma reflexão da importância dos sítios e da arte pré-histórica, para as regiões, e fomentar um debate sobre as boas práticas em cada um dos seus locais.
Neste simpósio internacional serão apresentados trabalhos de países como a Austrália, Noruega, França, Espanha, Brasil e Portugal.
“Objetivo é o de perceber do ponto de vista científico de quem gere este património [arte pré – histórica] quais as boas práticas, os caminhos e os desafios que cada gestor desse local enfrenta”, explicou a também investigadora e docente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) à Lusa.
Para sábado, está marcada uma mesa redonda “alargada a vários investigadores”, sobre estas questões, “e outros dois momentos importantes [são] o lançamento do 1.º Simpósio dedicado ao Vale do Côa e à sua Arte Rupestre”.
Ainda para sábado está marcada a divulgação de um projeto científico que terá como patrono o antigo presidente da FCP, Bruno Navarro, que morreu no final de janeiro deste ano.
Os prémios Bruno Navarro e Dryas/Fundação Côa Parque visam promover a excelência científica e o mérito académico através do reconhecimento de trabalhos de investigação em qualquer domínio que contribuam de forma significativa para o estudo, preservação e divulgação da herança cultural em Portugal.
Estes prémios compreendem a atribuição de um valor pecuniário aos vencedores de cada uma das categorias avaliadas: excelência científica – 1.000 euros; doutoramento – 1.250 euros; mestrado – 750 euros; licenciatura – 500 euros.
Este Prémio é instituído por um consórcio científico integrado pela Fundação Côa Parque e o grupo Dryas Octopetala, especificamente criado para este efeito.
Os valores dos prémios são suportados pela Dryas Octopetala e pela Fundação Côa Parque.