“O grande apelo que faço, e que nós fazemos sempre, é o de que possam cumprir todas as normas definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) de maneira a que, depois de um ano terrível que tivemos, as coisas não se compliquem”, disse esta segunda-feira Manuel Fonseca à agência Lusa.
Como a pandemia “ainda não acabou”, é necessário prestar atenção “a tudo o que se possa passar”, disse.
Segundo este autarca de Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, neste período de verão, “havendo uma mobilidade maior” de pessoas, “aumentará, naturalmente, o risco”.
“Continuaremos atentos aos sinais que possam acontecer, para que não se complique, mais uma vez, a questão do covid-19″ no município, prometeu.
O autarca referiu à Lusa que os emigrantes “vêm já preparados para este processo” e que “há uma autodisciplina” na forma como se movimentam no território.
“Não conseguimos prever o que possa acontecer no futuro, mas tanto as pessoas de Fornos de Algodres como todas as instituições particulares de solidariedade social e os bombeiros estão atentos a alguns sinais eventualmente negativos que possam acontecer”, indicou.
Manuel Fonseca não tem dúvidas em como os emigrantes e as pessoas que visitam o município de Fornos de Algodres terão sempre em conta o cumprimento das recomendações definidas pela DGS e disse que em eventos sociais “há sempre, por parte de quem organiza, uma preocupação enorme” com a segurança e a saúde.
Também as instituições particulares de solidariedade social continuam “a ter condições especiais” nas visitas das pessoas aos lares de idosos.
“Nota-se que há consciência de todas as pessoas para que não se complique mais uma vez a situação de covid-19, não só no concelho de Fornos de Algodres, mas também nos outros concelhos do interior do país”, rematou.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.093.263 mortos em todo o mundo, entre mais de 190,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.215 pessoas e foram registados 932.540 casos de infeção, segundo a DGS.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.