A autarquia presidida por Luís Tadeu refere em comunicado hoje enviado à agência Lusa que a medida “visa ajudar os agregados familiares, enquanto as escolas permanecerem encerradas, permitindo aos alunos a frequência do ensino à distância”.
Para a segunda fase do ensino à distância, o município de Gouveia fez um investimento de 20 mil euros, relacionado com a aquisição de ‘tablets’ e de cartões de banda larga com conetividade móvel à internet.
Segundo a nota, a entrega dos equipamentos seguiu a indicação do Agrupamento de Escolas de Gouveia, que sinalizou os alunos do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico “com carência de equipamentos tecnológicos”.
Os equipamentos são cedidos a título de empréstimo e regressam à posse da autarquia logo que seja reposto o ensino presencial nas escolas.
“Com o investimento em equipamentos tecnológicos, a Câmara Municipal de Gouveia criou uma bolsa de recurso que estará disponível para os alunos e para as escolas, reforçando a capacidade dos estabelecimentos de ensino e dos professores na aplicação de novas práticas educativas apoiadas pela tecnologia”, lê-se.
O município de Gouveia lembra que com a aplicação do ensino à distância nas escolas, provocado pela interrupção das aulas presenciais no âmbito das medidas de mitigação da pandemia de covid-19, já investiu mais de 35 mil euros em equipamentos tecnológicos e internet.
O objetivo da autarquia é “garantir o acesso de todos os alunos ao ensino à distância, de forma a assegurar a igualdade de oportunidades no acesso à educação”.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.430.693 mortos no mundo, resultantes de mais de 109,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 15.754 pessoas dos 792.829 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.