O município da Guarda decidiu reforçar o apoio às 43 freguesias do concelho com a atribuição de verbas no valor de um milhão e 290 mil euros, no âmbito do programa “SalvaGuarda Rural”, foi hoje anunciado.
Segundo a autarquia presidida por Carlos Chaves Monteiro, a proposta foi aprovada na última reunião do executivo municipal e o apoio será atribuído através de Acordos de Cooperação com cada uma das autarquias locais.
A verba “destina-se à execução de uma obra prioritária definida, em conjunto, com a Câmara da Guarda”, adianta a fonte em comunicado hoje enviado à agência Lusa.
O município esclarece tratar-se “de um compromisso financeiro atribuído no âmbito do programa de ação local ‘SalvaGuarda Rural’, no domínio das infraestruturas e projetos de médio prazo para apoio às freguesias”.
Com este reforço de cooperação com as freguesias, a Câmara Municipal da Guarda “investe um total de dois milhões e 425 mil euros, no período do mandato autárquico entre 2017 e 2021. Além de outros investimentos em curso nas áreas do abastecimento de água e saneamento, vias e pavimentos”, acrescenta a nota.
“A verba agora concedida através das medidas do ‘SalvaGuarda Rural’ vem trazer um acréscimo de 137 por cento à verba dos acordos de cooperação do quadriénio 2013/2017”, sublinha a fonte.
Ainda de acordo com o município da Guarda, o programa ‘SalvaGuarda Rural’ “assume um compromisso com o desenvolvimento sustentável do concelho, apostando de forma integrada nas suas potencialidades, entre o mundo rural e o urbano, procurando ouvir e responder às preocupações dos agentes locais”.
“Este programa destina-se a estruturar, de forma muito pragmática e operacional, a política municipal nos domínios de maior impacto na vida das pessoas, operacionalizando as decisões”, lê-se.
O município da Guarda também lançou em abril de 2020 o programa de Medidas Extraordinárias SalvaGuarda, para mitigação dos impactos sociais e económicos decorrentes da situação pandémica por covid-19.
O programa inclui medidas para apoio às famílias, ao comércio local, às instituições e às empresas, “no sentido de promover a proteção e manutenção dos postos de trabalho, e combater o impacto negativo na vida das famílias e instituições do concelho”.
“Desde o seu lançamento, as medidas têm vindo ser renovadas ou alteradas consoante as circunstâncias da pandemia”, conclui.