Segundo Amílcar Salvador, a obra que vai permitir transformar e adaptar o edifício às novas funções foi submetida a concurso público e o processo encontra-se na fase de seleção da empresa vencedora, seguindo-se a adjudicação.
O edifício tem dois pisos e situa-se no centro histórico de Trancoso, próximo do imóvel do Solar dos Costas, Lopes e Tavares, conhecido localmente por Palácio Ducal, que o município pretende recuperar para ali instalar o futuro Museu da Cidade.
O autarca adiantou à agência Lusa que no rés-do-chão do edifício da futura incubadora de empresas será criada uma sala de exposição e de degustação de produtos locais, uma cozinha empresarial e um miniauditório, e serão instalados os gabinetes de apoio ao agricultor e ao emigrante.
No piso superior funcionará vários gabinetes que vão receber empreendedores locais, “a pensar muito” no apoio aos alunos formados na Escola Profissional local, referiu.
O projeto de adaptação do antigo quartel da GNR a incubadora de empresas foi elaborado com o objetivo de dotar o edifício “de todas as condições necessárias para todos aqueles que pretendam por as suas ideias em prática, criando o seu próprio negócio”, segundo o município de Trancoso.
Amílcar Salvador destaca o facto de o projeto permitir requalificar um edifício situado no centro histórico e de contribuir para atrair “mais pessoas” para aquela cidade do distrito da Guarda.
O autarca prevê que a futura incubadora de empresas possa começar a funcionar na primavera ou no verão de 2021.
No âmbito da aposta no setor empresarial, o município de Trancoso inaugurou em fevereiro uma nova zona industrial, que disponibiliza um total de 15 lotes de terreno e é considerada importante para alavancar o investimento local.
A nova zona industrial de Trancoso, com uma área total de 4,5 hectares, foi edificada próximo do atual parque industrial, junto da estrada municipal que faz a ligação entre aquela cidade e a localidade de Fiães.