O concelho de Foz Côa prepara-se para receber um dos seus maiores eventos socioculturais, as festividades da Amendoeira em Flor, onde se destacam cerca de 40 atividades, programadas para os dias 21 de fevereiro a 8 de março.
“Apostamos nestas festividades para promover os produtos endógenos do território e dos dois patrimónios mundiais da humanidade: a Arte do Côa e Alto Douro Vinhateiro. Do nosso programa, contam cerca de 40 atividades que envolvem diversos setores da sociedade de concelho”, explicou à Lusa o vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, João Paulo Sousa.
Segundo o autarca, o município de Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda, considera-se “pioneiro” na elaboração e na concretização dos projetos relativos à amendoeira em flor e aposta forte neste certamente, “considerando-o como um investimento e não uma despesa”.
“A diversidade cultural, a animação musical correspondente e a aposta nas sinergias locais foram fonte de inspiração para a equipa que coordena estes eventos, onde são investidos cerca de 120 mil euros”, frisou o autarca.
João Paulo Sousa destaca o envolvimento de todas as freguesias do concelho na elaboração das atividades programadas que terminam com um ” majestoso desfile estenográfico, pelas ruas da cidade”.
“As freguesias do concelho têm também a oportunidade de mostrar os seus recursos endógenos e as suas tradições, durante estas festividades que mexem com a economia local”, observou.
Para dar a conhecer o concelho, são programadas diversas atividades como um passeio todo o terreno, desfile automóveis clássicos, enterre outras iniciativas ao ar livre, sempre com o amendoal como pano de fundo, onde se destacam os produtos derivados da amêndoa, o vinho, ou o azeite.
No campo musical este ano o destaque vai os concertos de Matay (dia 22 de fevereiro às 21h45), Bárbara Bandeira (dia 29 de fevereiro, às 21h45), Carolina Deslandes (7 de março, às 21h45) e Rouxinol Faduncho (dia 8 de março, às 21h45).
Contudo, a floração das amendoeiras está atrasada, cerca de uma semana, devido às condições climatéricas, indicou à Lusa fonte da Direção Regional de Agricultura do Norte.