Coligação “Guarda em Primeiro” considera que Politécnico tem “importância relevante”

O candidato sublinhou que só pode fazer promessas em relação ao valor do apoio a atribuir ao IPG quando tiver acesso à situação financeira do município.

O candidato da coligação “Guarda em Primeiro” (CDS-PP/MPT/PPM) à presidência da Câmara sublinhou ontem a “importância relevante” para a região do Instituto Politécnico local, defendendo a atribuição de mais verbas à instituição.

Carlos Adaixo, que visitou o Instituto Politécnico da Guarda (IPG), disse à agência Lusa que, se for eleito presidente da Câmara, apoiará a instituição com uma verba que será superior àquela que foi atribuída este ano pelo atual executivo (PSD/CDS-PP), liderado por Álvaro Amaro.

“Eu não posso prometer, sem conhecer as contas da Câmara, um número exato. Agora, uma coisa eu posso prometer, uma coisa eu posso garantir, dar ao Politécnico da Guarda 20 mil euros de verba para ajudas daquilo que são as atividades do Politécnico, eu não posso dizer mais do que isto: é ridículo”, afirmou, referindo-se ao valor atribuído pelo atual executivo autárquico onde o CDS-PP está representado com um vereador.

Em sua opinião, [com o CDS-PP a liderar a autarquia], “ficar por um número desses [20 mil euros], seria completamente descabido”.

“Agora, claro que a verba será sempre bem mais substancial e poderá ser uma verba que pode, em certas circunstâncias, chegar a algumas centenas de milhares de euros se o orçamento assim o permitir”, defendeu.

Carlos Adaixo referiu ainda que a sua candidatura valoriza “o papel do Politécnico da Guarda” e quer “que ele seja um dinamizador daquilo que é a economia, um dinamizador para fixação de população na Guarda e um interveniente ativo naquilo que é a economia da Guarda”.

“E, portanto, se queremos que o Politécnico assim o seja, tem de ser obviamente uma valência dessa mesma atividade económica e deve ser um colaborador com a autarquia nessa mesma atividade económica”, rematou.

O candidato da coligação CDS-PP/MPT/PPM sublinhou que só pode fazer promessas em relação ao valor do apoio a atribuir ao IPG quando tiver acesso à situação financeira do município.

“Nunca a minha candidatura, estando eu como presidente da Câmara, daria uma subvenção dessas ou um subsídio, uma verba de 20 mil euros para o IPG. No fundo, é desprezar uma das escolas que, inevitavelmente, tem uma importância relevante para a economia e para o ensino na cidade”, concluiu.

Além de Carlos Adaixo (CDS-PP/MPT/PPM), apresentam-se como candidatos à Câmara da Guarda Álvaro Amaro (PSD), Eduardo Brito (PS), Jorge Mendes (BE) e Carlos Canhoto (CDU).

O atual executivo municipal é composto por cinco eleitos do PSD/CDS-PP e dois do PS.


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