“Esta 20.ª edição da Feira Raiana demonstra também a nossa vontade cada vez maior em trabalhar em conjunto na cooperação não só das atividades económicas, mas também culturais e sociais”, disse hoje o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.
O autarca, que falava hoje em Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, durante a apresentação do certame, explicou que este evento constitui uma “verdadeira forma” de cooperação transfronteiriça entre Portugal e Espanha.
“A nossa ambição é muito significativa neste âmbito [cooperação]. Além das atividades culturais e económicas, pretende-se que seja um espaço de reflexão sobre o desenvolvimento do mundo rural, a economia verde, a inovação e o empreendedorismo”, disse.
A 20.ª edição da Feira Raiana vai custar este ano cerca de 400 mil euros, a que se somam 30 mil para a realização da segunda edição do Fórum Mundial de Inovação Rural.
O alcaide de Moraleja, Julio Cesar Herrero, adiantou que nesta edição haverá um novo espaço de quatro mil metros quadrados para a feira, que terá um total de 20 mil metros quadrados de exposição.
“Vamos receber 140 expositores dos dois países divididos por cinco áreas: gastronómica, empresarial, artesanal, agrícola e ganadeira”, disse o responsável do município de Moraleja, entidade que tem a cargo a organização do evento.
O responsável destacou ainda a parte lúdica do programa, com diferentes espetáculos musicais com artistas dos dois países, além das atividades recreativas e desportivas que decorrem durante os quatro dias do certame.
Já o vice-presidente da Diputácion de Cáceres, Fernando Cano, destacou a realização do 2.º Fórum Mundial de Inovação Rural, cuja primeira edição decorreu no ano passado em Idanha-a-Nova.
“É uma grande oportunidade para desenvolver esta iniciativa e dar a conhecer experiências inovadoras que funcionam muito bem no âmbito do mundo rural e que ajudaram a fixar população”, disse.
Este ano, os municípios de Idanha-a-Nova e de Moraleja vão partilhar um espaço comum, ao contrário do que tem sucedido em edições anteriores.
“Nada é mais bonito do que duas administrações partilharem um mesmo espaço”, concluiu Julio Cesar Herrero.