O candidato presidencial Vitorino Silva afirmou ontem não querer um país em que haja “o Portugal de cima e o Portugal de baixo”, adiantando que as pessoas do interior foram as primeiras “a dar o corpo às balas”.
“Não quero um país em que haja o Portugal de cima e o Portugal de baixo, o Portugal do litoral e o Portugal do interior. Quero um Portugal como um todo, essa é a razão de estar aqui a dizer ao povo que o interior para mim também conta”, disse o candidato durante uma visita à vila de Almeida, no distrito da Guarda. O candidato adiantou que começou a campanha eleitoral “pelo mar” e quer acabar “em terra firme”.
“Isto [interior] é terra firme. Ao longo da história foram os primeiros a dar o corpo às balas. É por isso que tenho muito respeito por esta gente que vive dentro destas muralhas [forte de Almeida], que foram os primeiros a sofrer e que continuam a sofrer”, disse.
Sublinhou que esta é a razão de estar em campanha pelo interior do país, “para dizer ao povo do interior que o interior também conta” para si.
Vitorino Silva recordou, ainda, que houve “muita gente capaz” que partiu do interior e fez sucesso em Lisboa ou no Porto.
“Quando estou aqui, não estou só a falar para as pessoas do interior. Estou também a falar para aquela gente que tem as raízes no interior e que são muitos. É uma grande fatia. Não tenham medo de voltar que é para equilibrar melhor o país”, afirmou.
Vitorino Silva recusa “o Portugal de cima e o Portugal de baixo”
O candidato presidencial visitou ontem o distrito da Guarda “para dizer ao povo do interior que o interior também conta” para si.