Presidente do Conselho Regional do Centro satisfeito com investimentos na linha da Beira Alta

O presidente do Conselho Regional do Centro e autarca de Mangualde, João Azevedo, manifestou-se esta quarta-feira “extremamente satisfeito” com o anunciado investimento na linha da Beira Alta, dizendo esperar que a modernização daquela via se concretize.

Nos últimos dias foram publicados em Diário da República quatro despachos, o último dos quais esta quarta-feira, da empresa Infraestruturas de Portugal (IP), para a abertura de procedimentos pré-contratuais relativos à realização de estudos prévios e de impacte ambiental e projetos de execução, entre outros, para a modernização da Linha da Beira Alta, no valor de 11,35 milhões de euros mais IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado).

Em declarações à agência Lusa, João Azevedo frisou que a publicação dos despachos em Diário da República, na sequência de decisões do conselho de administração da IP tomadas em 08 e 15 de outubro, representa a confirmação da intenção do Ministério da Economia em investir naquela via.
“Já tínhamos questionado há algum tempo os serviços da IP e soubemos que a modernização iria ser uma realidade. Vem confirmar que a linha de caminho-de-ferro da Beira Alta será um eixo de futuro”, frisou.

O autarca de Mangualde, distrito de Viseu, que também preside ao Conselho Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro espera que o investimento a realizar naquela via – que liga a linha do Norte, na Pampilhosa, concelho da Mealhada, à fronteira de Vilar Formoso, distrito da Guarda – se traduza na melhoria da competitividade da região e do país, quer ao nível das importações, quer das exportações.

“A linha tem de ser uma rampa de lançamento para uma região Centro e um país mais competitivo”, sustentou João Azevedo.
Os quatro procedimentos pré-contratuais publicados em Diário da República estão relacionados com a contratação de prestação de serviços por parte da IP e o de maior valor (4,5 milhões de euros, distribuídos por seis anos, de 2016 a 2021) diz respeito à “modernização parcial” da linha da Beira Alta, no troço entre a Pampilhosa e Mangualde.
Segue-se, com um custo de 3,5 milhões de euros no mesmo período temporal, a realização do estudo prévio, projeto de execução e estudo de impacte ambiental para a modernização do troço Mangualde-Guarda e 2,5 milhões de euros, a pagar em cinco prestações entre 2016 e 2020, para a realização de estudos idênticos, a que acresce um de viabilidade no troço Guarda-Vilar Formoso.

A Infraestruturas de Portugal deliberou ainda a abertura de um procedimento para a realização de estudos de concordância entre a Linha da Beira Alta e Linha do Norte, ligação à plataforma logística da Pampilhosa e adequação do ‘layout’ daquela estação de caminho-de-ferro, no valor de 850 mil euros, a saldar entre 2016 e 2019.


Conteúdo Recomendado