“José Relvas: nos caminhos da República, na Estrada da Glória e dos Patudos” é a temática desta edição que terá como conferencista Nuno Prates da Casa dos Patudos.
A Casa dos Patudos foi residência de José de Mascarenhas Relvas, este nasceu a 5 de março de 1858, na Golegã, numa família de proprietários rurais.
Sobre a sua formação, sabemos que frequentou a Universidade de Coimbra entre 1875 e 1877, mas foi em Lisboa que veio a concluir o Curso Superior de Letras em 1880, com uma tese sobre direito feudal.
A 5 de fevereiro de 1882, casou com Eugénia Antónia de Loureiro da Silva Mendes. O casal teve três filhos, nenhum dos quais sobreviveu aos progenitores: Maria Luisa de Loureiro Relvas (1883 – 1896), Carlos de Loureiro Relvas (1884 – 1919), João Pedro de Loureiro Relvas (1887 – 1899).
A Casa dos Patudos foi residência de José Relvas desde os finais do século XIX até 1929, data da sua morte. Político, diplomata, estadista, lavrador, colecionador de arte e músico amador, José Relvas, proclamou a República a 5 de outubro de 1910.
José Relvas ocupou-se da gestão das propriedades da família a partir de 1882, tinha apenas 23 anos. O nome Quinta dos Patudos deve-se ao facto de existirem, naquela zona, muitos patos.
Foi Ministro das Finanças no Governo Provisório da República entre 1910 e 1911, tendo sido ele que instaurou o escudo em Portugal, foi embaixador de Portugal em Madrid e ainda na política, destacou-se como Chefe de Governo e Ministro do Interior (1919).