Paulo Portas em campanha em central fruteira na Covilhã

O presidente do CDS/PP considerou na terça-feira que os dados sobre o emprego divulgados pelo Eurostat são uma “notícia com verdadeiro impacto” e disse ser importante realçar que a economia está a criar emprego consecutivamente desde o início de 2013.

“Os números que o Eurostat publicou hoje sobre a criação de emprego em Portugal são uma notícia com verdadeiro impacto”, afirmou ontem Paulo Portas à margem de uma visita à central fruteira da UNITOM, no Ferro, concelho da Covilhã.

O vice-primeiro-ministro disse também que a criação de emprego em Portugal “está a ser três vezes superior à média europeia” e adiantou ser “até revelador saber que Portugal foi no segundo trimestre de 2015 o país onde houve mais criação de emprego na União Europeia”.

Portugal registou o maior crescimento na taxa de emprego (1,3%) no segundo trimestre deste ano, face ao primeiro, tendo o indicador subido 0,3% na zona euro e 0,2% na União Europeia, revelou o Eurostat.

“Para aqueles que estão no desemprego e que ainda não tiveram uma oportunidade, o facto de saberem que havendo confiança há investimento, havendo investimento há emprego e os números demonstrarem que o país está a criar emprego acima da média europeia é essa a tendência que conta do ponto de vista de virem a ter uma oportunidade de trabalho”, sublinhou.

Questionado sobre os números do Eurostat que indicam que a seguir a Portugal, os países onde mais cresceu o emprego foram a Grécia, Irlanda e Espanha, Paulo Portas disse que o que lhe interessa saber é se a criação de emprego em Portugal é sustentável.

“Desde janeiro de 2013, há mais de 230 mil empregos criados pelas empresas. Aquilo que quero dizer às pessoas que ainda estão no desemprego é que a tendência de criação de emprego é positiva e consecutiva”, disse.

Para o vice-primeiro-ministro, deve haver o bom senso de preservar a confiança, “porque só com ela é que há investimento e só com investimento é que há criação de emprego”.

Sobre a visita à central fruteira, sublinhou que se há um setor onde o investimento mudou completamente de figura é o setor agro.

“Acho que é justo reconhecer que o Governo deu uma prioridade à agricultura que antes não existia”, afirmou.

Adiantou ainda que há projetos de investimento de quatro milhões de euros, “até para a produção de cereja em estufa”.

“Isso é muito relevante para instalar capacidade produtiva e para exportar”.

Paulo Portas recordou que o setor agro representa 20% das exportações portuguesas.


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