A criação do Núcleo Cinéfilo de Seia, denominado “7.ª Sena”, foi estimulada por Mário Jorge Branquinho, diretor do CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que é realizado anualmente naquela cidade do distrito da Guarda.
O responsável disse hoje à agência Lusa que o projeto “emergiu da sociedade civil” e “resulta da vontade de jovens da comunidade com sensibilidade para o cinema”.
O Núcleo Cinéfilo visa contribuir para a divulgação de cinema alternativo ao comercial que atualmente é exibido no Cinema de Seia e permitir uma maior diversidade de oferta cultural na região.
Pretende ainda contribuir para atrair novos públicos ao cinema, promover uma maior dinamização e divulgação da “sétima arte” e incutir o gosto por um tipo de cinema diferente, segundo os promotores.
O projeto cultural tem também como objetivo “colaborar com o festival CineEco em vários aspetos, desde a dinamização do Júri da Juventude até levar o cinema às freguesias” do concelho de Seia, referiu Mário Jorge Branquinho.
O responsável reconhece que o “7.ª Sena” é “uma consequência direta da aposta do CineEco – promovido anualmente pela Câmara Municipal de Seia – na divulgação do cinema [junto do público em geral] e na criação de novos públicos”.
O “7.ª Sena” inicia a sua atividade no mês de fevereiro, nas sessões especiais do Cinema de Seia, dos dias 16 e 17, às 21:30, com a exibição dos filmes “O Velho do Restelo” (2014) e “Aniki Bóbó” (1942), de Manoel de Oliveira (dia 16), e “E Agora? Lembra-me” (2013), de Joaquim Pinto (dia 17).
A partir do mês de março serão realizadas duas sessões por mês, às quintas-feiras, anunciam os promotores do projeto que vai ter uma página no Facebook e outros suportes para divulgação das suas atividades.
O Núcleo Cinéfilo de Seia está integrado na Associação Arte e Imagem, que já promove atividades de teatro, música e artes plásticas.
