“O nosso objetivo é que possamos inaugurar o Parque TIR, com a empresa de segurança, com os regulamentos em vigor, na tarde do dia 25 de abril”, disse Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP) aos jornalistas, no final da reunião quinzenal do executivo municipal.
Segundo o autarca, a inauguração naquela data será simbólica, pelo facto de o equipamento, que foi adjudicado em junho de 2014, pelo valor de 144 mil euros mais IVA, significar a criação de condições de segurança, motivação e incentivo para as empresas que operam na área dos transportes rodoviários de mercadorias.
O Parque TIR abrange uma área de 32.780 metros quadrados e vai ter 137 lugares de estacionamento, sendo 95 para veículos pesados, 15 para veículos pesados de transporte de frio e 27 destinados a veículos ligeiros de apoio aos motoristas.
O recinto ficará vedado e vai ter espaços para permanência de funcionários de segurança, balneários e instalações sanitárias para motoristas e uma área para refeitório.
Terá ainda segurança durante 24 horas e ficará dotado com um sistema de videovigilância.
Na reunião desta segunda-feira, o executivo municipal aprovou o projeto de regulamento de funcionamento do parque de estacionamento, as tabelas de preços a praticar e a prestação de serviços de segurança e de limpeza.
Os dois vereadores do PS, José Igreja e Joaquim Carreira, votaram contra a prestação de serviços de segurança e de limpeza, que representam um custo anual da ordem dos 100 mil euros, por considerarem que a autarquia podia “poupar” esse valor recorrendo aos seus funcionários.
Álvaro Amaro explicou que o serviço de segurança terá que ser credenciado, mas a oposição considera que o mesmo “era perfeitamente passível de ser feito pela própria” autarquia.
“Creio que isso não é necessário, porque vemos alguns serviços públicos com segurança privada e outros [onde a segurança é feita] com os próprios funcionários”, defendeu José Igreja.
O presidente da câmara assegurou que a segurança é o elemento essencial “para qualquer investidor parar lá” [no Parque TIR da PLIE].
“Se não tivermos as condições, não temos os clientes”, acrescentou, referindo que com este projeto a câmara está a estimular a economia local.
Álvaro Amaro referiu ainda que os preços a praticar serão “altamente concorrenciais” para que os empresários do setor estacionem os veículos pesados na Guarda em vez de o fazerem em Salamanca (Espanha) ou em outros locais.
A PLIE está inserida na Rede Nacional de Plataformas Logísticas e contempla áreas de transportes/logística, localização empresarial, inovação tecnológica e de apoio e serviços.