A Câmara da Covilhã começou esta semana a aplicar o novo sistema de gestão documental que pretende acabar com o papel nos serviços municipais. Segundo a autarquia, todos os documentos passam agora a ser tratados digitalmente numa “plataforma eletrónica centralizada”.
A medida está enquadrada numa forte aposta para alcançar a “modernização administrativa, eficácia e celeridade dos serviços municipais”, lê-se numa nota do município.
A Câmara da Covilhã passa assim a fazer parte da lista das “poucas autarquias que aderiram à desmaterialização, adaptando-se a um ambiente de interoperabilidade, perante o qual se comunica a partir de qualquer local, inclusive com o sistema autárquico central”. Dessa lista fazem parte municípios como Porto, Vila Nova de Famalicão, Tomar, Maia ou Montalegre.
Contactada pela Lusa, fonte oficial do município esclareceu que o sistema da Covilhã, à semelhança do que aconteceu noutros locais, será implementado por fases. Depois desta primeira, estão previstas mais duas fases que incluem o fim do papel no serviço de urbanismo e a modernização da página do município na Internet, de modo a que os munícipes possam aceder a determinados serviços (como pedidos de licenças, requisições ou entrega de documentos) através desta plataforma.
Aquela fonte referiu ainda que os funcionários da autarquia já tiveram formação para trabalharem com o novo sistema e que o investimento global é de cerca de 900 mil euros.
