Os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional indicam que o universo de casais desempregados está a cair de forma consecutiva desde março deste ano, em termos homólogos, mas não são avançadas explicações para esta redução.
Face a setembro, encontram-se inscritos nos Centros de Emprego menos 176 casais no desemprego. Na comparação homóloga há uma quebra de quase mil casos (957), ou seja, são menos 7,6%.
Os casais em que ambos os cônjuges estão desempregados e com filhos menores a cargo recebem um subsídio de desemprego majorado em 10% que acaba por anular o corte da mesma ordem de grandeza que é aplicado a esta prestação social ao fim dos primeiros seis meses de concessão.
Esta majoração é também atribuída às famílias monoparentais no desemprego, mas os dados do IEFP não permitem saber quantos beneficiários recebem este adicional de 10%.
A queda do universo de casais com ambos os elementos no desemprego estará associada à redução da taxa de desemprego, mas pode também ser influenciada pelo facto de as pessoas deixarem de estar inscritas nos Centros de Emprego à medida que vão esgotando prazo de concessão do subsídio.
As mais recentes estatísticas da Segurança Social mostram que em outubro recebiam esta prestação substitutiva dos rendimentos de trabalho 308.583 pessoas, sendo este o universo de beneficiários do subsídio de desemprego mais baixo desde março de 2009.