César Brito avisa Benfica para não facilitar no jogo com o Sp. Covilhã para a Taça

César Brito, antigo jogador de Benfica e Sporting da Covilhã, avisou ontem os “encarnados” para não subestimarem os “serranos” na terceira eliminatória da Taça de Portugal de futebol, no sábado, para não serem surpreendidos.

“Claro que o Benfica é favorito, por tudo. O Benfica é um gigante. Mas às vezes faz-se taça na prova. O Covilhã tem feito bons resultados, está a fazer um bom campeonato, tem jovens valores, o que significa que o Benfica não pode facilitar”, frisou o antigo avançado à agência Lusa.

O ex-jogador, de 49 anos, realçou que as aspirações do Covilhã não são as mesmas das do Benfica, formação com a ambição de erguer o troféu, tal como na última temporada. Se os “encarnados” vencerem, será “o normal”.

“Mas que o Benfica não pense que chega à Covilhã e vai ser fácil. De certeza que vai ser um jogo bem disputado”, sublinhou.

César Brito lembrou ainda a motivação extra dos jogadores de uma equipa pequena ao terem a oportunidade de se mostrar frente a um grande do futebol português. Por outro lado, acentuou o nervosismo e o receio de errar com tanta gente a ver.

“Eu sei o que é jogar numa equipa mais pequena e defrontar o Benfica”, acentuou o antigo internacional, que em 1985, ao serviço dos “serranos”, disputou com os “encarnados” a meia-final da Taça de Portugal, num encontro em que Manniche sentenciou a partida com dois golos. No final, César Brito assinou contrato com as “águias”.

Apesar de viver na terra natal, o Barco, no concelho da Covilhã, César Brito não vai poder assistir ao jogo de sábado, por ir ao casamento de um amigo. Mas se estivesse na bancada, seria difícil torcer por um dos emblemas.

“Eu tenho dois amores, como diz aquela canção. São dois clubes muito importantes para mim. O Covilhã porque foi aqui que iniciei a minha carreira profissional e o Benfica, o clube onde estive mais tempo, quase dez anos”, recordou.

César Brito lembrou os dias antes do jogo com um grande. “Os dias que antecedem são diferentes, de nervosismo. São jogos únicos, não sabemos se esse momento se vai repetir”.

A pensar na sua experiência, deixa uma mensagem ao plantel serrano: “Os jogadores têm é de aproveitar o momento”.


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