“A minha interpretação e visão do projeto leva-me a pensar na existência de uma falsa realidade, vazia, oculta, complexa, representada na obra pelas fraturas existentes. Esta visão transporta-me para uma viagem no tempo. Que se inicia num passado nostálgico e vazio, passando para um presente simbólico e perpetuando-se numa gestão de expectativas futuras que se misturam com o sonho. Os momentos não se repetem – não é possível- já que são uma sucessão cronológica de factos, onde a existência é plena e contínua. A rotura de um determinado momento da linha é o meu trabalho. Este comporta-se como um “roubo” à viagem”, escreve Paulo Paz.
Paulo Paz em Seia
Últimos dias para visitar a exposição “Quando o tempo faz a curva”, de Paulo Paz, patente na Casa Municipal da Cultura de Seia até domingo.
