O presidente do município, Vítor Pereira, esclareceu que esta medida será “o reeditar de uma prática que já se repete desde há quatro anos” e que também contribuirá para “agilizar procedimentos, indo de encontro aos pedidos dos comerciantes e compradores”.
“Desta forma, os comerciantes que, aproveitando o facto de anoitecer mais tarde, pretendam funcionar durante mais horas, vão poder fazê-lo sem terem de se deslocar à câmara para apresentar o respetivo requerimento”, referiu.
O autarca sublinhou que o “objetivo não é só o de ajudar os comerciantes”, mas também o de “ir ao encontro da vontade dos utentes, que, desta forma, podem usufruir dos espaços num horário que é mais compatível com as rotinas profissionais e familiares de cada um”.
Vítor Pereira mostrou-se ainda convicto de que a decisão não trará problemas para os moradores que vivam perto dos estabelecimentos, mesmo que se trate de espaços de diversão noturna.
“Além do horário de funcionamento, temos a questão das licenças da lei do ruído, que será integralmente mantida, ou seja, os estabelecimentos têm de continuar a cumprir essa lei de forma rigorosa, pelo que acreditamos que o direito ao sossego de cada um está salvaguardo e não será posto em causa”, afiançou.