Segundo o autarca Rui Ventura (PSD), o projeto que foi prometido durante a última campanha eleitoral autárquica será da responsabilidade financeira do município, uma vez que não terá possibilidade de recorrer a fundos europeus para a sua execução.
“A câmara tomou essa decisão por unanimidade, porque entendemos que Pinhel tem gente que está a ir todos os dias para fora do concelho para poder usufruir deste tipo de equipamento e aqueles que não podem não vão”, explicou.
De acordo com Rui Ventura, a aposta na criação do complexo de piscinas municipais cobertas em Pinhel é feito não só por razões de lazer mas também por “uma questão de saúde para todas as idades”.
O autarca referiu tratar-se de um projeto que “é um anseio de todos os pinhelenses”, daí que a autarquia vai, em breve, na próxima reunião do executivo municipal, proceder ao lançamento do concurso público internacional para a sua construção.
Como no próximo quadro comunitário não haverá verbas para equipamentos desta natureza, a Câmara Municipal de Pinhel vai fazer “um esforço” financeiro para poder executar a obra agora anunciada.
“Vamos ter que reajustar. Vamos ter que nos reorganizar e poupar, para que esta obra seja uma realidade no próximo ano e meio”, assumiu o presidente da autarquia.
O autarca disse à Lusa que a obra vai ser edificada na avenida Carneiro de Gusmão, num terreno existente ao lado do pavilhão municipal.
A cidade de Pinhel, no distrito da Guarda, apenas possui uma piscina descoberta, que foi construída há cerca de 60 anos, lembrou.
O atual equipamento, que apenas é utilizado nos meses de verão, também deverá ser objeto de obras de remodelação.
