As vendas no retalho nos EUA subiram inesperadamente em Abril, dando indicações de que o mercado interno está diluir o aumento dos impostos sobre os salários.
O aumento em abril foi de apenas 0,1% e segue-se a uma queda de 0,5% em março. As expectativas dos analistas apontavam para uma nova quebra de 0,3%. Menores custos dos combustíveis, a recuperação no mercado de capitais e o bom comportamento do setor imobiliário estão a patrocinar um maior poder de compra – que poderá a prazo influenciar positivamente o aumento do emprego. «Os consumidores estão a ficar mais ativos e a fornecer suporte para a economia», disse Michael Moran, economista-chefe da Daiwa Capital Markets America, em Nova Iorque, à Bloomberg. «Vamos ver uma desaceleração neste trimestre, mas não vai ser dramático. Haverá algum amortecimento do consumo devido ao imposto sobre os salários, mas será leve», disse ainda aquele responsável. Segundo os analistas, um aumento do emprego teria como consequência imediata a sustentação do crescimento do consumo interno. Recorde-se que, de acordo com o Departamento do Trabalho, existem 11,7 milhões de americanos desempregados.