“Os enfermeiros ainda não assinaram os contratos, mas há o compromisso da ULS de os assinarem a qualquer momento, ficando apenas excluídas duas enfermeiras que, entretanto, emigraram”, disse hoje à agência Lusa o dirigente do SEP, Honorato Robalo. Segundo o sindicalista, após a realização de um protesto público, no dia 28 de maio, no qual foi denunciado a existência de “falsos recibos verdes” na ULS/Guarda, o Ministério da Saúde deu “luz verde” à contratação dos profissionais através de contratos individuais de trabalho sem termo. “O enfermeiro diretor da ULS já contactou formalmente os enfermeiros chefes de serviço e os serviços administrativos contactaram os enfermeiros [que estão com vínculo precário] para fornecerem dados pessoais e curriculares para a celebração do contrato”, adiantou Honorato Robalo. No futuro, o SEP entende “que a solução para situações transitórias não é a subcontratação de enfermeiros, mas sim a celebração de contratos individuais de trabalho a termo incerto”. O sindicalista continua também a solicitar “a abertura de mais vagas” de enfermeiros para os serviços de cuidados intensivos, urgência e medicina do Hospital Sousa Martins, na Guarda, e para o Hospital Nossa Senhora da Assunção, em Seia. O SEP refere que “sempre defendeu, exigiu, defende e continua a exigir” que “para o desempenho de funções permanentes devem ser celebrados vínculos permanentes”. Lembra que também “sempre foi contra a subcontratação dos enfermeiros, problema que se arrasta há dois governos e três conselhos de administração da ULS da Guarda”.
Unidade da Guarda celebra contratos com enfermeiros a recibos verdes
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) anunciou hoje que a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda vai celebrar contratos individuais de trabalho com 43 enfermeiros que prestam atualmente serviço a recibo verde.
