Através de um programa que “combina experiências” as Aldeias Históricas e as Termas do Centro estão a desenvolver, no âmbito das short breaks lançadas na BTL pelo Turismo Centro de Portugal, uma série de roteiros por algumas da aldeias mais históricas, onde se podem encontrar 7 estâncias termais.
Numa programação onde se inclui turismo de natureza, percursos ciclo-turísticos mas também a visita a diversos pontos do património, esta parceria junta agora as termas como uma nova experiência nesse portefólio.
Dalila Carmo, coordenadora do POVERE Aldeias Históricas de Portugal, começou por sublinhar a importância do território que, tal como alega, está no “centro e não na periferia” do país agregando uma “multiplicidade de outros elementos” que permitem “exponenciar as experiências a ter neste território”.
Além disso, a responsável referiu ainda que irão organizar press e fam trips para dar a conhecer os percursos e que até agora, estão já garantidos três operadores turísticos internacionais que querem este programa personalizado.
Parcerias com Universidades e linha de cosméticos
Por seu lado, Guida Mendes, coordenadora das Termas do Centro, em declarações à Ambitur.pt, revelou que o projeto irá também ter uma componente científica, desenvolvida em parcerias com a Universidade de Coimbra e a Universidade da Beira Interior.
“A apresentação decorreu no dia 3 de março na Universidade da Beira Interior. Dois projetos de investigação. Um está a ser coordenado pelo professor Luís Taborda da Universidade da Beira Interior, portanto, e é a UBI que está a encabeçar este projeto. Estão a investigar, ou seja, vão analisar as indicações terapêuticas das águas termais”.
Com o lançamento do projeto agendado para o mês de maio, a responsável declarou ainda um “outro projeto que está a ser coordenado entre a UBI e a Universidade de Coimbra e aí a grande novidade vai ser a utilização da água termal para produtos de beleza”, numa linha de cosméticos a ser desenvolvida.
Por fim, Guida Mendes referiu que foi estabelecido um valor de 1,9 milhões para o desenvolvimento dos diversos planos de ação que estão a ser desenvolvidos.
“Nós acreditamos que estes short breaks sejam um ser vivo. Ou seja, nós vamos tentar, isto é algo experimental, mas se virmos que aquele não está a funcionar, vamos lançar outro e, obviamente, o nosso objetivo é que sejam lançados mais”, acrescentou, terminando.