Segundo o boletim oficial do Estado, citado pela imprensa de Salamanca, o Ministério do Fomento consignou a empreitada à proposta «economicamente mais vantajosa» apresentada pelas construtoras Zarzuela e COMSA. É que o preço das obras pesava 60 por cento nos critérios de avaliação e a qualidade do projeto técnico os restantes 40 por cento. De resto, segundo a imprensa de Salamanca, o consórcio vencedor baixou em 31,8 por cento o seu preço para esta empreitada, que era inicialmente de mais de 28,8 milhões de euros, IVA incluído. Os jornais do país vizinho recordam que o troço, o último da A62, já tinha sido adjudicado em 2009, mas a empresa encarregue dos trabalhos entrou em insolvência pelo que houve necessidade de lançar novo concurso.
O anúncio de abertura do procedimento foi publicado a 10 de janeiro de 2014, remetendo para maio a data limite de apresentação das propostas. Contudo, só no passado 15 de dezembro é que a obra foi formalmente adjudicada ao consórcio vencedor. O prazo da empreitada é de 40 meses, pelo que os trabalhos vão durar até ao início de 2018. O futuro lanço de autoestrada irá em paralelo com a Nacional 620. Do lado de cá, a ligação a ligação de Vilar Formoso (IP5) à fronteira, com 3,5 quilómetros, tem estatuto prioritário no Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas (PETI) de elevado valor acrescentado e deverá ser concretizada nos próximos oito anos. A via terá perfil de autoestrada e evitará a travessia urbana de Vilar Formoso, estando prevista um nó de acesso à vila fronteiriça e um novo parque TIR.