Torre vai ajudar a 'escolher' o sucessor de Jóni Brandão no Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela

O pelotão nacional vai subir, pela primeira vez esta temporada, à Torre, com a segunda edição do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela a propor uma dura travessia para encontrar o sucessor do português Jóni Brandão.

Há um ano, Jóni Brandão arrebatou a primeira edição, com um festival da Efapel, mas, a partir de sexta-feira, o ciclista português, que esta época representa o Sporting-Tavira, terá uma difícil missão na defesa do título, uma vez que, além dos 554 quilómetros de permanente sobe e desce, irá encontrar uma W52-FC Porto na máxima potência.

Os ‘dragões’ têm dado espetáculo nas últimas corridas, sempre com Raúl Alarcón como ‘ponta de lança’. O espanhol venceu a Volta às Astúrias, à frente do colombiano Nairo Quintana (Movistar), o segundo classificado do Giro2017, no início de maio, e fechou o mês com novo triunfo, no sempre apetecido Grande Prémio Jornal de Notícias.

É de esperar que a equipa que lidera o ‘ranking’ nacional, quer individualmente com Amaro Antunes, quer coletivamente, queira afirmar-se na prova que permite ao pelotão escalar, pela primeira vez esta temporada, a mítica Torre.

Contudo, os ‘azuis e brancos’ terão a concorrência de uma forte Caja Rural, a única equipa continental profissional presente, e, como não, das portuguesas Efapel, LA Alumínios-Metalusa BlackJack, Louletano-Hospital de Loulé e Sporting-Tavira, com a seleção nacional de sub-23 a ser uma candidata a animadora das três tiradas.

O GP Beiras e Serra da Estrela, que está na estrada entre sexta-feira e domingo, arranca com uma ligação de 199 quilómetros, entre Penamacor e Celorico da Beira, que apesar de ter três subidas pontuáveis, se espera a menos favorável aos trepadores, podendo mesmo proporcionar uma oportunidade para os velocistas que compõem as 17 equipas participantes.

No sábado, a segunda etapa começa em Fornos de Algodres, com a viagem do pelotão a prosseguir durante 192 quilómetros, marcados pelo terreno ondulado, com os ciclistas a terem de subir duas montanhas de terceira categoria e uma de segunda.

O Grande Prémio das Beiras e Serra da Estrela encerra com a etapa-rainha, uma ligação de 163 quilómetros, entre Belmonte e Manteigas, que sobe ao alto da Torre, a partir de Seia. A passagem no ponto mais alto de Portugal Continental acontece a 25 quilómetros da chegada, mas deve determinar quem chega ao final da tirada na discussão pela geral.

 


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