Tensão na Síria pressiona ações e impulsiona petróleo

Riscos geopolíticos retraem apetite por risco dos investidores. Bolsas europeias negoceiam em baixa.A possibilidade de uma intervenção armada em Damasco, que ganhou força com a declaração de ontem de John Kerry, está a condicionar a negociação no mercado europeu de ações, onde os principais índices abriram a cair cerca de 0,5%. A tensão na Síria, […]

Riscos geopolíticos retraem apetite por risco dos investidores. Bolsas europeias negoceiam em baixa.A possibilidade de uma intervenção armada em Damasco, que ganhou força com a declaração de ontem de John Kerry, está a condicionar a negociação no mercado europeu de ações, onde os principais índices abriram a cair cerca de 0,5%. A tensão na Síria, cujo regime de Bashar al-Assad é apoiado pela Rússia, está também a influenciar as cotações do mercado petrolífero devido a receios de perturbações no fornecimento desta matéria-prima no Médio Oriente. O preço do barril de ‘brent’ apreciava pela terceira vez em quatro sessões, cotando nos 111,02 dólares norte-americanos. Um dos eventos que poderá contrariar, ou pelo menos amenizar, a pressão vendedora sobre as acções é a divulgação, esta manhã, do índice IFO sobre o sentimento dos empresários alemãs. Uma leitura positiva será um sinal adicional de que a zona euro está mesmo a sair da recessão. A nível nacional, o índice PSI 20 perdia 0,88% para 5.924,42 pontos com quedas generalizadas em todos os sectores. Uma das poucas exceções é a Mota-Engil, que valoriza 2% depois de ontem ter anunciado ao mercado que ganhou projectos de 400 milhões de euros na América Latina.


Conteúdo Recomendado