Neste escalão estão os consumidores finais que têm um consumo anual inferior ou igual a 10 mil metros cúbicos.
Para os consumos acima de 10 mil metros cúbicos (pequena indústria), as tarifas caem 5% e para os consumidores de média pressão (indústria) caem 2,9% a partir de 1 de julho, adiantou o regulador do mercado energético.
Esta é a segunda atualização tarifária do gás natural, tendo a primeira ocorrido a 1 de maio, com uma descida de 3,9% face ao valor que tinha entrado em vigor em julho de 2014 para os consumidores domésticos e pequenos comércios, de 6,5% para os consumos intermédios e de 9,4% para os consumos industriais.
Já a tarifa social de venda a clientes finais dos comercializadores de último recurso, que vigora entre julho de 2015 e junho de 2016, terá uma descida de 7,3%.
De acordo com a informação da entidade reguladora, a descida da fatura do gás natural justifica-se por várias fatores, nomeadamente a diminuição do preço do petróleo no último trimestre de 2014, a descida dos custos com os acessos às infraestruturas reguladas (rede de distribuição do gás natural) e ainda a afetação da contribuição extraordinária sobre o setor energético aos custos do sistema nacional de gás natural.
“Outro fator com impacto significativo nas tarifas para o ano gás 2015-2016 refere-se à previsão de reversão para as tarifas de gás natural de 50 milhões de euros relativos à Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE)”, lê-se no comunicado da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, reclamada pelo Governo à Galp Energia.