Verão de S. Martinho com sol e máximas de 24ºC

Quanto a temperaturas, as máximas vão variar entre os 24 graus, em Setúbal, e os 13 graus, na Guarda. Já as mínimas vão oscilar entre os 16 graus, em Faro, e os 6 graus, em Bragança.

O evento climático denominado ‘verão de S. Martinho’ tem uma explicação meteorológica.
Celebra-se esta segunda-feira, 11 de novembro, o São Martinho e com ele vem o ‘famoso’ verão de São Martinho, que este ano parece cumprir-se, segundo a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Para hoje, espera-se “céu pouco nublado ou limpo” na generalidade do território continental, prevendo-se “períodos de mais nebulosidade até ao meio da manhã”. Esta nebulosidade só deverá persistir “no interior Norte e Beira Alta até ao meio da tarde”.

O vento soprará “fraco a moderado (até 30 km/h) de leste/nordeste, temporariamente de norte na faixa costeira ocidental durante a tarde, soprando por vezes forte (até 40 km/h) nas terras altas”.

Quanto a temperaturas, as máximas vão variar entre os 24 graus, em Setúbal, e os 13 graus, na Guarda. Já as mínimas vão oscilar entre os 16 graus, em Faro, e os 6 graus, em Bragança.

De recordar que o IPMA já tinha adiantado que a semana (11 a 17 de novembro) “será caracterizada por um regime anticiclónico de bloqueio, em que um anticiclone localizado a noroeste da Península aí irá permanecer quase estacionário, bloqueando a passagem de sistemas frontais e promovendo uma corrente do quadrante leste”. Deste modo, “a semana não deverá ter precipitação” e a corrente de leste “irá originar dias soalheiros”.

O que é o verão de São Martinho?

Segundo o IPMA, a expressão popular “verão de São Martinho” mostra uma particularidade do clima de uma vasta região do sul da Europa – desde a Península Ibérica à Grécia – estendendo-se até aos Açores.
Este evento climático tem uma explicação meteorológica. “O período de transição entre o verão e o inverno traduz-se na união do anticiclone subtropical do Atlântico Norte (Anticiclone dos Açores) com o Anticiclone da Sibéria. Durante este processo, a variabilidade do estado do tempo é elevada, com sucessivas passagens da Frente Polar”, explica o IPMA.

Contudo, “no período em torno da primeira década de novembro, ocorre em média um abrandamento e, até, uma inversão do fluxo zonal (de oeste) em altitude. Tal inversão, traduz num enfraquecimento ou mesmo bloqueio da Frente Polar sobre a Europa do Sul e, por vezes, verificando-se a predominância de dias com menos nebulosidade e menos precipitação, ou seja, uma relativa melhoria do estado do tempo”.


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