“Vamos ter uma grande greve de certeza, com muitas centenas de escolas fechadas e a responsabilidade é do Ministério da Educação”, disse à agência Lusa o coordenador deste setor na Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, Artur Sequeira.
Os trabalhadores exigem a abertura de concursos para integrar funcionários que se encontram a exercer funções com caráter permanente e reclamam a valorização da carreira e da tabela salarial.
O salário médio destes trabalhadores, segundo a mesma fonte, ronda os 550 euros. Os sindicatos denunciam que, paralelamente, são recrutados funcionários sem experiência de trabalho com crianças a 3,20 euros à hora, estando o setor a ser suportados por “milhares de trabalhadores precários”. “Se as nossas reivindicações não forem atendidas, iremos desenvolver outras formas de luta, que podem passar por uma nova greve, por uma manifestação ou outras iniciativas”, indicou o dirigente sindical.