Sindicato pede explicações ao Governo sobre encerramento de escola na Guarda

Cssaomiguel

O Sindicato considera que a decisão de encerrar a Escola EB de São Miguel vai “causar agravamento financeiro” às famílias porque “terão de custear a deslocação para a nova escola”.

O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) exige ao Governo esclarecimentos sobre o encerramento da Escola EB de São Miguel, na Guarda.

Em comunicado, a direção distrital da Guarda do SPRC afirma que enviou uma carta ao ministro da Educação, João Costa, a manifestar “discordância” e exigindo “o cabal esclarecimento da situação”, ao ter conhecimento do encerramento daquele estabelecimento de ensino.

Na missiva, a que a agência Lusa teve acesso, o Sindicato critica o facto de a comunidade escolar ter sido afastada da decisão “apesar dos apelos e protestos” e contesta um conjunto de aspetos do processo, com base nas informações dos encarregados de educação.

O SPRC censura a circunstância de “não ter sido garantido o direito de liberdade de escolha de qual escola queriam integrar” os alunos e “das matrículas terem sido renovadas antes da entrada da proposta de extinção em 3 de julho de 2023”.

Aponta que “apenas a Escola Carolina Beatriz Ângelo tem capacidade para receber as turmas já concebidas” e que a Escola Secundária da Sé (sede de agrupamento) recebe “um número reduzido de alunos que venham a manifestar interesse em ficar nessa escola, tendo em conta o domicílio”.

O Sindicato considera que a decisão de encerrar a Escola EB de São Miguel vai “causar agravamento financeiro” às famílias porque “terão de custear a deslocação para a nova escola, quando antes [os alunos] se deslocavam a pé”.

A estrutura sindical entende que aquela escola “é importante para o bem-estar das famílias que dela beneficiam e sendo uma escola pública, com este encerramento, deixa este subsistema mais pobre”, refere a carta ao ministro da Educação.


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