Região de Viseu Dão Lafões cria rede de incubadoras de empresas

O programa “mais e melhor empreendedorismo” da CIM Viseu Dão Lafões, apresentado hoje em Mangualde, tem como parceiros a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), o Instituto Politécnico de Viseu (IPV) e a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões quer as incubadoras de empresas a trabalhar em rede na região, numa parceria com instituições, para ajudar a criar empresas e apoiar as existentes.


“Temos um conjunto de incubadoras no território, que foram criadas e fazem parte da rede nacional de incubadoras, e agora vamos trabalhar em rede e definir um modelo de gestão”, esclareceu o secretário executivo da CIM Viseu Dão Lafões.


Nuno Martinho acrescentou que, com este modelo de gestão em rede, “os serviços são partilhados, são mais profissionais e mais ajustados às necessidades dos empreendedores e das ‘start up’”.


O programa “mais e melhor empreendedorismo” da CIM Viseu Dão Lafões, apresentado hoje em Mangualde, tem como parceiros a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), o Instituto Politécnico de Viseu (IPV) e a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).


A comunidade vai promover também um “concurso nacional de ideias de negócio, no sentido de captar talento para a região, que vai estar muito ancorado nas estratégias de desenvolvimento económico da CIM para a região”.


E ainda, continuou Nuno Martinho, “muito ancorado nos domínios diferenciadores temáticos da região e dos produtos endógenos” dos 14 municípios que integram Viseu Dão Lafões.


O projeto, que envolve “quase meio milhão de euros, é financiado em 420 mil por fundos europeus” e tem vários objetivos, entre eles o de “criação de emprego, potenciar novas empresas e dar assistência” às existentes.


“Vamos apoiar empreendedores que tenham ideias, mas que ainda não tenham empresa, de modo a alavancar a empresa ou, ao invés, dizer que a ideia não tem viabilidade e o melhor é desistir dela””, exemplificou.


No arranque do projeto, a comunidade está a “fazer um mapeamento empresarial, de modo a identificar as empresas que estão na região e servir de base a esta rede de trabalho”, um documento que Nuno Martinho conta “estar pronto em maio”.


A cerimónia contou com a presença de todos os parceiros, representados pelos presidentes, e ainda com o vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, entidade que acolheu a candidatura.


Os responsáveis realçarem a “importância” desta rede que vai “permitir capacitar empreendedores e empresários” para “criarem valor e tornarem a região mais atrativa e competitiva economicamente” no mercado “nacional e internacional”.


O presidente da CIM Viseu Dão Lafões e também presidente da Câmara Municipal de Viseu defendeu ainda que este trabalho em rede “é a única forma de o caminho ser mais seguro e mais homogéneo” no território.


“Se tivermos uma realidade cada vez mais homogénea, segura do que quer e a puxar para o mesmo lado, seguramente ficaremos mais fortes, porque temos uma série de desafios e só os podemos vencer numa atuação conjunta”, acrescentou Fernando Ruas.


Ruas lembrou ainda que “a região precisa de investimento público” e, para isso, “é preciso justificar o investimento público e este tipo de ações é uma forma de dar razões para que esse investimento chegue” ao território.


A CIM Viseu Dão Lafões integra os municípios de Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.


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