A primeira das 24 sessões que já se encontram agendadas terá início às 09:30 de sexta-feira, no Tribunal da Guarda, que requisitou medidas adicionais de segurança.
Pedro Dias é acusado da prática de três crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada, três crimes de homicídio qualificado sob a forma tentada, três crimes de sequestro, crimes de roubo de automóveis, de armas da GNR e de quantias em dinheiro, bem como de detenção, uso e porte de armas proibidas.
Na altura em que foi marcada esta data para arranque do julgamento, ainda não figurava o crime de homicídio relativo a Liliane Pinto, que faleceu cerca de cinco meses após ter sido alvejada.
A defesa prescindiu então do prazo para abertura de instrução do processo relativo a Liliane Pinto, por forma a conseguir juntá-lo ao processo principal, o que acabou por verificar-se.
O julgamento, que começa na sexta-feira, conta com 76 testemunhas por parte da acusação, informou a advogada do arguido, Mónica Quintela.
À agência Lusa, Mónica Quintela aludiu ainda à greve dos guardas prisionais, que poderá comprometer a presença de Pedro Dias na sessão de arranque do julgamento.
“Não sei se amanhã [sexta-feira] vão levar o Pedro Dias, penso que sim, porque o tribunal disse que era uma situação urgente”, referiu.
Pedro Dias, de 44 anos, esteve fugido um mês após os crimes de Aguiar da Beira, até se ter entregado às autoridades, e aguarda o julgamento em prisão preventiva.