A iniciativa que já vai na sua 11ª edição explora e destaca o forte património fúngico da região.
Os visitantes podem maravilhar-se com a natureza envolvente da encosta da Gardunha, conhecer diferentes formas de confeção e degustar várias espécies de cogumelos e outras especialidades da região nas tasquinhas típicas especialmente preparadas na aldeia.
Com um orçamento de 50 mil euros, o festival conta, este ano, com o apoio da Rede de Adeias de Montanha que se quer afirmar como a terceira grande rede de aldeias, depois da história e do xisto. Segundo a coordenadora da rede, Célia Gonçalves, o festival do Alcaide é uma inspiração para as restantes aldeias de montanha.
“Porque aqui esta atividade está criada, no entanto, nós estamos com outras aldeias a tentar alavancar atividades como esta. Vocês não imaginam quão é importante nós destacarmos o festival dos míscaros como um festival inspirador que tem a capacidade de envolver toda a comunidade.”
No Alcaide são 50 as tasquinhas que vão abrir portas de 15 a 17 de novembro. Haverá um concurso para o melhor prato de míscaros, com o chef Orlando Esteves a presidir de novo ao júri. Os chef’s Joe Best, Duarte Batista e Hugo Nascimento e ainda o pequeno chef Pedro Jorge, vão cozinhar no festival.
A edição deste ano dos Míscaros volta a ter uma vertente solidária, onde metade das verbas do mega almoço de domingo destinam-se à aquisição de bicicletas para facilitar a mobilidades dos ex-refugiados que se encontram em processo de integração no seminário do Fundão.
A programação completa será divulgada em breve.