Meios aéreos saem de Seia por razões de segurança

A ANEPC justifica a deslocalização das aeronaves com um conjunto de situações reportadas pelo operador das aeronaves, nomeadamente o abatimento da pista.

A Proteção Civil anunciou que os dois meios aéreos pesados de combate a incêndios florestais sediados em Seia vão ser hoje reposicionados em Castelo Branco por razões de segurança.

“Por razões de segurança, os dois aviões pesados anfíbios sediados no Centro de Meios Aéreos (CMA) de Seia, no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), serão reposicionados esta terça-feira no Centro de Meios Aéreos de Castelo Branco”, precisa a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), numa nota enviada à agência Lusa.

A ANEPC justifica a deslocalização das aeronaves com um conjunto de situações reportadas pelo operador das aeronaves, nomeadamente o abatimento da pista, com claros reflexos na segurança de voo e no trabalho diário das equipas afetas aos meios aéreos.

Segundo a Proteção Civil, a opção de deslocalização para o CMA de Castelo Branco mereceu a concordância do operador e da Câmara Municipal de Castelo Branco.

“Com esta decisão ficam salvaguardadas as condições de segurança de operação dos aviões pesados anfíbios e, simultaneamente, garantida a capacidade de resposta do DECIR 2019”, indica, manifestando-se disponível para reverter esta situação logo que as condições de segurança da operação estejam garantidas.

A Câmara Municipal de Seia já pediu uma reunião com caráter de urgência ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, sobre a retirada dos meios aéreos pesados de combate a incêndios do Aeródromo Municipal da Serra da Estrela “por alegada falta de condições de segurança, denunciadas pelo operador”.

A Câmara de Seia desmente “a existência de quaisquer anomalias” que impeçam a presença dos meios aéreos em Seia.


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