O Ministério da Saúde criou um regime especial de mobilidade parcial só para os médicos. Os clínicos que trabalharem em dois ou mais serviços a mais de 60 quilómetros de distância vão receber até 200 euros por dia em ajudas de custo. O regime geral prevê que o máximo a aplicar seja de 50 euros por dia. O objetivo da portaria, que será hoje publicada em Diário da República, é levar médicos para as zonas mais carenciadas como o interior e Algarve. Além deste diploma, o ministério aprovou outros dois: incentivos financeiros e não só para quem vá trabalhar para zonas com menos médicos e o alargamento da contratação de aposentados, que passam a poder acumular a reforma com uma parte do salário.
A grande alteração em relação ao regime geral de mobilidade que já existe para os funcionários públicos é o valor máximo diário a atribuir em ajudas de custo. Os médicos vão receber até um máximo de 200 euros por dia, quando no regime geral esse valor é de 50 euros. E neste caso a mobilidade parcial e os seus benefícios serão dados independentemente do regime do contrato (funções públicas ou contrato individual de trabalho). As ajudas de custos são pagas pelos hospitais e outros serviços que beneficiem da mobilidade parcial.