Dezasseis contraordenações e doze suspeitos identificados é o balanço da operação “Lagareiro” da GNR, de fiscalização de lagares de azeite, no distrito da Guarda.
São dados que colocam a região no topo das infrações neste setor, muito à frente de Viseu (9 contraordenações e sete identificados) e de Évora (8/4). Já no distrito de Castelo Branco foram aplicadas seis contraordenações e quatro pessoas foram identificadas. A operação “Lagareiro” decorreu em todo o país entre 9 de novembro de 2015 e 31 de janeiro deste ano. Neste período as equipas do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR estiveram no terreno para fiscalizar lagares de azeite com o objetivo de «identificar situações de incumprimentos respeitantes ao funcionamento e licenciamento e ao encaminhamento e gestão de resíduos». Nestas ações foram detetadas infrações como «a rejeição de águas degradadas diretamente para o sistema de disposição de águas residuais, para a água ou para o solo, sem mecanismos que assegurem a sua depuração», e a falta de comprovativo de cumprimento dos Valores Limites de Emissão. A GNR registou ainda casos de falta de controlo metrológico (balanças) e um crime, em Leiria, «por contaminação de nascente fluvial com águas ruças provenientes de lagar», cujo responsável foi identificado.
GNR aplica 16 contraordenações em lagares do distrito da Guarda
São dados que colocam a região no topo das infrações neste setor, muito à frente de Viseu (9 contraordenações e sete identificados) e de Évora (8/4).
