Em declarações à agência Lusa, a vereadora do município de Foz Côa com o pelouro da Ação Social, Ana Filipe, disse que, depois de verificado o sucesso obtido com o projeto-piloto de Teleassistência, vai-se agora reforçar a resposta nesta área de intervenção social, alargando o serviço a mais pessoas do concelho em situação de vulnerabilidade e isolamento.
“As pessoas idosas, doentes, isoladas ou pessoas plenamente autónomas mas que vivam sozinhas e querem sentir-se protegidas só têm de dar conhecimento ao município de Foz Côa ou à GNR para serem instalados os dispositivos eletrónicos de Teleassistência necessários”, indicou a vereadora.
Este serviço funcionará 24 horas por dia e sete dias por semana e pretende garantir a segurança dos utentes no seu domicílio, sendo vigiado pela GNR.
Segundo Ana Filipe, os utentes deste serviço de vigilância recebem um aparelho com botão de pânico associado a um cartão de telemóvel, que quando acionado alerta a GNR, que reconhece logo todas as informações acerca do utente e pode responder imediatamente a qualquer situação de emergência.
“Este dispositivo funciona nos cartões de rede móvel universal de várias operadoras para evitar zonas brancas de rede e assim estar disponível em qualquer ponto do concelho e em comunicação permanente”, acrescentou a autarquia.
O serviço de Teleassistência resulta de uma parceria com a Agência de Desenvolvimento para a Sociedade de Informação e do Conhecimento, instalada na cidade da Guarda, que desenvolveu estes dispositivos móveis com botão de pânico.
Para poderem beneficiar desta resposta, os munícipes devem preencher um requerimento para avaliação dos critérios de elegibilidade, devendo para o efeito entrar em contacto com o gabinete de Ação Social do município.
Numa fase inicial deste projeto foram distribuídos alguns equipamentos de Teleassistência para idosos em situação de vulnerabilidade, que residem nos lugares mais afastados da sede do concelho.
“Percebemos que com estes equipamentos as pessoas se sentem mais seguras e daí continuar a apostar numa iniciativa que começou como projeto-piloto e que agora esta no terreno de forma efetiva”, vincou Ana Filipe.
Agora foram distribuídas mais de duas dezenas de aparelhos de Teleassistência, podendo este número aumentar com a indicação das necessidades de cada pessoa que se sinta isolada ou vulnerável.
