Estrada EN338 entre Piornos e Manteigas cortada devido ao mau tempo

A interdição de tráfego na EN338 “permanecerá até que as condições meteorológicas estabilizem e permitam a reabertura deste troço” rodoviário da serra da Estrela.

A circulação rodoviária foi hoje, 15 de novembro, cortada na Estrada Nacional EN338 entre Piornos e Manteigas, na serra da Estrela, devido ao mau tempo, anunciou a Infraestruturas de Portugal (IP).


A IP referiu em comunicado enviado à agência Lusa que devido ao alerta de aviso amarelo emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), “com a previsão de chuva forte e persistente, e consequente possibilidade de deslizamentos de terras nas zonas afetadas pelo incêndio ocorrido em agosto, na encosta a montante da EN338, a circulação foi cortada nesta via entre Piornos e Manteigas”.


Segundo a fonte, a interdição de tráfego na EN338 “permanecerá até que as condições meteorológicas estabilizem e permitam a reabertura deste troço” rodoviário da serra da Estrela.


Catorze distritos de Portugal continental estão hoje sob aviso amarelo devido à previsão de períodos de chuva por vezes forte, segundo o IPMA.


O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.


Devido à previsão de chuva persistente e “por vezes forte”, em especial nas regiões do Norte e Centro, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou na segunda-feira para a possibilidade de ocorrência de cheias e deslizamentos de terras para os próximos dias.


Num aviso à população, a ANEPC dá conta que o IPMA prevê, para os próximos dias, chuva persistente e “por vezes forte” em especial no Norte e Centro, vento que será mais intenso no litoral, a norte do Cabo Raso e nas terras altas e agitação marítima, com ondulação de noroeste até cinco metros a partir da próxima madrugada no litoral norte e centro e a partir da tarde de terça-feira na região sul.


A ANEPC indica também que os acumulados nas próximas 72 horas vão ser mais expressivos nas bacias do Minho, Lima, Cávado, Ave, Tâmega, Paiva, Vouga, Mondego e Douro, podendo ocorrer variações significativas dos níveis hidrométricos nas zonas historicamente mais vulneráveis.


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