Numa nota enviada pela Associação Empresarial Serra da Lousã, as três estruturas, em conjunto com a Associação Empresarial da Região de Viseu e ANTRAM – Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (região centro), propõem um traçado mais rápido e seguro, que “encurte distâncias, beneficiando um maior números de concelhos, que deve passar a sul do rio Mondego, com interface com IC6”.
Aquelas associações, que corroboram as posições já assumidas pelas autarquias da região, reuniram com a Infraestruturas de Portugal, a quem apresentaram os seus argumentos, no âmbito do estudo em curso sobre o futuro traçado.
“O argumento fundamental da defesa desta alternativa é o facto de se assumir como fundamental para o desenvolvimento económico da região com impacto direto na criação de postos de trabalho, já que significaria a manutenção das empresas existentes (permitindo travar as deslocalizações de empresas, que têm ocorrido nos último anos na nossa região) e permitiria criar polos de atração para novas empresas”, lê-se no comunicado.
Segundo as associações empresariais, além de responder às necessidades da região, o novo traçado proposto “é a solução que mais poderá promover uma efetiva aproximação entre Coimbra e Viseu, ao mesmo tempo que contribui para uma significativa redução do encargo financeiro atual do Estado”.
“Tem ainda a vantagem de permitir um ‘interface’ com o Itinerário Complementar (IC) 6, na medida em que proporciona outras soluções ao tráfego oriundo de concelhos como Arganil, Tábua, Oliveira do Hospital e Seia”, sublinham.
Por outro lado, acrescentam, todo o trânsito com destino a sul, proveniente da A24, IC12 e IC6, poderia ser canalizado “para a muito pouco utilizada A13”.