Covid-19. Testes rápidos nas farmácias passam a ser pagos já em maio

Já a partir de maio, quem pretender fazer um teste rápido de antigénio (TRAg) de uso profissional numa farmácia ou num laboratório, terá de o pagar. Isto porque, revela o Público na sua edição desta sexta-feira, o Governo vai deixar de comparticipar os dois rastreios mensais a que os portugueses tinham, até aqui, direito.

No mês passado, recorde-se, a comparticipação – que entrou novamente em vigor a 19 de novembro -, foi alargada até ao dia 30 de abril de 2022, “sem prejuízo da sua eventual prorrogação”, pode ler-se na portaria n.º 129/2022, de 28 de março.

Acontece que, indica o diário, “a portaria que estabeleceu este regime excecional e transitório não será renovada.”

No passado, o número de testes gratuitos a que cada cidadão tinha direito já tinha diminuído, tendo passado, recorde-se, de quatro para dois testes mensais no mês de março. Agora, é o fim desta medida.

Esta surgirá, escreve o Público, no contexto do alívio de medidas de combate à Covid-19 e até porque, uma vez que já não é obrigatória a apresentação de teste negativo para acesso a locais, há também uma menor afluência à realização destes.

O Notícias ao Minuto já questionou o Ministério da Saúde quanto ao fim da comparticipação dos testes rápidos em farmácias e laboratórios e encontra-se a aguardar uma resposta.

Fim da obrigatoriedade de máscaras, com exceções

As máscaras já deixaram de ser obrigatórias no nosso país, no passado dia 22 de abril, mas há exceções. E as coimas podem ir até aos 500 euros em caso de desrespeito às regras.

Onde é que as máscaras (ainda) são obrigatórias?

Estabelecimentos e serviços de saúde;
Lares e outras estruturas residenciais ou de acolhimento de idosos;
Serviços de apoio domiciliário a idosos ou outras populações vulneráveis;
Unidades de cuidados continuados integrados;
Transportes públicos;
Transportes coletivos de passageiros (incluindo aviões, táxis e TVDE).
Ainda de salientar que Portugal e Espanha são os únicos países da União Europeia e do Espaço Económico Europeu onde os casos de Covid-19 estão a aumentar entre a população mais idosas, segundo dados divulgados hoje pelo Centro Europeu para a Prevenção e Controle de Doenças (ECDC).


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