O município de Seia, no distrito da Guarda, disponibilizou 40 computadores portáteis e 51 dispositivos de acesso à internet para que os alunos do concelho possam assistir às aulas à distância.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a autarquia de Seia explica que “disponibiliza, nesta fase, 40 computadores portáteis e 51 dispositivos (‘hotspots’) de acesso à internet aos dois agrupamentos escolares do concelho, tendo em vista a criação de condições para os alunos no âmbito da implementação do ensino à distância”.
“Para além destes equipamentos informáticos, a autarquia decidiu adquirir mais 100 computadores e 81 dispositivos de acesso à internet, com o objetivo de reforçar a bolsa de equipamentos adquiridos pelo município em março do ano passado, por ocasião do primeiro confinamento geral do país”, adianta.
Segundo a fonte, os equipamentos, cedidos a título de empréstimo, “irão reforçar os recursos existentes nas escolas, a quem cabe a tarefa de identificar os alunos que não dispõem dos meios necessários para o acesso ao ensino naquela modalidade”.
“Este complemento tecnológico, que representa um investimento municipal de cerca de 30 mil euros, permitirá assegurar que todos os alunos têm acesso a ferramentas que lhes permitam acompanhar as atividades letivas, de modo a que não se acentuem as desigualdades em contexto escolar”, sublinha a autarquia de Seia, presidida por Carlos Filipe Camelo.
O município garante, ainda, que “apesar de alguns constrangimentos, nomeadamente a dificuldade das empresas em responder à elevada procura que se tem vindo a verificar”, a totalidade dos equipamentos será entregue nas escolas “nos próximos dias”.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.368.493 mortos no mundo, resultantes de mais de 107,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 15.034 pessoas dos 781.223 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.