As nove zonas balneares de recreio e lazer existentes no concelho do Sabugal estão a funcionar com medidas de segurança reforçadas, para evitar o contágio pela covid-19, disse hoje à agência Lusa fonte do município.
Segundo Amadeu Neves, vereador com o pelouro do turismo na Câmara Municipal do Sabugal, no concelho existem quatro praias fluviais classificadas (Sabugal – Devesa, Vale das Éguas, Quadrazais e Alfaiates) com uma lotação total para 1.600 pessoas, e cinco zonas balneares de recreio e lazer consideradas não classificadas, nas localidades de Foios, Vale de Espinho, Malcata, Rapoula do Côa e Badamalos.
A área balnear de Alfaiates situa-se na albufeira da barragem daquela localidade e as restantes ficam todas no rio Côa.
O autarca explicou à Lusa que em todas as áreas de recreio e lazer fluviais do município do Sabugal estão a ser aplicadas medidas de segurança e de higienização devido à pandemia.
Nas quatro praias fluviais classificadas são seguidos todos os procedimentos impostos pela Agência Portuguesa do Ambiente e, nas outras cinco, o município reuniu com as Juntas de Freguesia e com os concessionários e “informou sobre os procedimentos de segurança que devem ser tidos em conta”.
Amadeu Neves reconhece que o concelho do Sabugal, localizado no distrito da Guarda, no interior do país, junto da fronteira com Espanha, “não se pode queixar de alternativas” às praias oceânicas.
No território, “o rio Côa está no seu estado puro, sem poluição, é um dos rios menos poluídos da Europa, e os espaços [de veraneio existentes ao longo do seu curso] são uma boa alternativa às praias marítimas”.
“Com a construção da barragem [do Sabugal] conseguimos controlar o caudal do rio e há sempre água em abundância”, observou.
O vereador responsável pelo pelouro do turismo na Câmara Municipal do Sabugal disse ainda que, de ano para ano, as várias praias fluviais do concelho estão cada vez “mais cheias” de pessoas da região e de emigrantes.
“E, este ano, há essa expectativa de que venham emigrantes e que não saiam de cá [do concelho]”, rematou Amadeu Neves.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 549 mil mortos e infetou mais de 12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.644 pessoas das 45.277 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.