Covid-19: Politécnico da Guarda entra em nova fase de diversificação da oferta formativa

Impedido de celebrar o 40,º aniversário presencialmente, o presidente do IPG deixou uma mensagem dirigida aos estudantes e seus familiares, docentes e funcionários.

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) afirmou ontem que aquela instituição entrou numa nova fase de diversificação da oferta formativa, aumento do número de alunos e contratação de docentes.

“A hora é de crescer e de aumentar a produção científica e a interação com os tecidos económico, social e cultural”, afirmou o presidente do IPG, Joaquim Brigas.

Impedido de celebrar o 40,º aniversário presencialmente, o presidente do IPG deixou uma mensagem dirigida aos estudantes e seus familiares, docentes e funcionários, na qual refere “que se pôs fim a 11 anos de estagnação da oferta de ensino do IPG, que desde 2009 não tinha qualquer nova licenciatura”.

Este responsável lamentou ainda que numa data tão importante para a instituição não seja possível, devido às restrições impostas pelas medidas de combate à pandemia da covid-19, realizar uma cerimónia presencial.

Contudo, assegurou que a instituição irá “celebrar este 40.º aniversário ao longo de 2021, à medida que a melhoria da situação sanitária do país assim permita”.

Na mensagem, Joaquim Brigas sublinhou o crescimento do IPG nos últimos anos.

“Neste ano de 2020, o IPG tornou-se num dos estabelecimentos do ensino superior do país com maior inovação educativa. A nova licenciatura em Biotecnologia Medicinal tornou-se na primeira oferta formativa nesta área na região Centro e a segunda a nível nacional, e a licenciatura em Mecânica e Informática Industrial é pioneira em Portugal por juntar as áreas científicas da mecânica e da informática”, sustenta.

O IPG conta, neste ano letivo de 2020-2021, com um acréscimo de 51% dos estudantes de mestrado e regista um aumento de estudantes inscritos nas licenciaturas de 42% face a igual período do ano passado.

“O Instituto Politécnico da Guarda está a estabelecer redes de parcerias com empresas e organizações da região e com centros de investigação de prestígio, nacionais e internacionais”, refere Joaquim Brigas.

Segundo este responsável, o envolvimento com o tecido produtivo e com o tecido social da região “é duplamente positivo”.

“Dá relevância e pertinência à investigação científica que está a ser feita no IPG e reforça o instituto como motor de desenvolvimento regional”, conclui.


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